
Pode até parecer estranho, mas a internet pouco tem a dizer sobre os principais equipamentos culturais de Maceió. Basta pesquisar em sites de busca como o Google para constatar essa situação. Depois de alguns minutos, o curioso internauta vai se decepcionar com o resultado: poucos sites, informações desatualizadas e imagens sem qualidade. As exceções existem, mas não chegam à meia dúzia.
O melhor exemplo de preocupação com a qualidade do que oferecer na internet pode ser visto no endereço eletrônico da Galeria Karandash (www.karandash.com.br).
Na corrente contrária, o Museu Théo Brandão e a Pinacoteca Universitária estão offline. Ou seja, não têm sites e estão fora do alcance do universo online. Os dois importantes espaços culturais fazem parte das atividades de extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e têm muito a dizer e mostrar aos frequentadores da rede mundial de computadores.
Até pouco tempo atrás, os sites existiam, mas estavam desatualizados. Hoje, informações oficiais sobre o Palacete da Avenida da Paz só no portal da Ufal (www.ufal.edu.br). No link “museus” existem informações desatualizadas sobre os museus de História Natural e do Théo Brandão, com fotos também antigas das fachadas dos prédios. Não há qualquer imagem ou detalhamento do acervo das duas casas e, se quer, o horário de funcionamento é possível saber.
O caso da Pinacoteca Universitária é ainda pior. Não existe menção ao espaço da arte contemporânea alagoana, que funciona no primeiro andar no Espaço Cultural, na Praça Sinimbu, e que se prepara para receber a exposição da artista plástica paraibana, radicada no Recife, Alice Vinagre.
De acordo com o Núcleo de Tecnologia da Informação da Ufal, responsável pela criação e manutenção dos sites, estão sendo elaborados portais específicos para o Théo Brandão e a Pinacoteca, mas ainda sem data para começar a funcionar.
Falta dinheiro
Na penumbra também estão a Casa Memorial Jorge de Lima, o Museu de Arte Sacra Pierre Chalita e a Casa da Arte. Nos três casos, seus diretores afirmam saber a importância do alcance da rede mundial de computadores, mas lamentem não ter dinheiro para a construção, manutenção e atualização de sites.
Por isso, seguiram por outros caminhos para sair da penumbra. A Casa Jorge de Lima, por exemplo, criou um blog (casajorgedelima.blogspot.com) com as principais informações e acontecimentos no novo espaço cultural da cidade, que funciona na Praça Sinimbu. Mas nos últimos dias só é possível ler a mensagem de que o blog procurado não foi encontrado.
No computador, a única maneira de chegar a Casa da Arte é pelo caminho do www.casadaarte.al.spaces.live.com. Na página simples é possível ler apenas o perfil do espaço cultural à beira-mar de Garça Torta, fotos das instalações e de projetos e eventos.
Misa, Memorial à República, Teatro Deodoro, Museu Palácio Floriano Peixoto estão reunidos no portal da secretaria estadual da Cultura (www.cultura.al.gov.br). Para conhecer a história e a ficha técnica (endereço, telefone e horários de funcionamento) desses equipamentos culturais é preciso clicar no link “Institucional” e depois “Espaços da Secult”.
Mas as informações são limitadas e pouco dizem e mostram sobre os acervos. No caso do Museu da Imagem e do Som de Alagoas não é possível acessar qualquer conteúdo de áudio, vídeo, foto e artefatos.
“Esta situação é, ao memo tempo, inacreditável e inaceitável. Nos dias de hoje a internet é uma poderosa ferramenta de pesquisa, ensino e aprendizagem. Os jovens não querem sair da frente do computador e precisam ser seduzidos por sites bem feitos sobre a nossa cultura. Enquanto continuar esse descaso, não vamos avançar”, lamenta a pedagoga e professora de História, Francisca Lisboa.
Por Roberto Amorim

mentira isso neh?
ResponderExcluirhkbhkvhklbhhvcxklhbvcklh
Como assim o Pierre Chalita não tem verba?????
A pauta de lá é R$ 3.000,00 e eles vem dizer que não tem verba para a criação e manutenção de um site?
glkfjçkjhjçljdfjhl
O foda é isso, aqui em Maceió os "empresários" vêem apoio ou patrocínio cultural como gasto orçamental, ou pior, desperdício de dinheiro sem retorno lucrativo, falo isso pelas inúmeras vezes que já rodei atrás de apoios ou patrocínios aos meus projetos e os infinitos “NÃOs” que recebo, pq a empresa está passando por uma situação difícil, meio apertada, ou já estouraram a cota do mês ou algo na linha, mas quem vê a logo da empresa em algum evento cultural? ninguém! Aaaahhh não! estou sendo injusto, alguém já parou pra reparar a quantidade de logos de apoio e patrocínio cultural que há em uma peça de teatro de um global? ou em um show de axé, por exemplo? Mas minha gente até hoje não sei de uma peça que esteja, ou que esteve no quartas no arena, por exemplo, que recebeu um apoio ou algo parecido.
Agora o governo vir com a justificativa de que não tem dinheiro pra investir na cultura? foram milhões que eles liberaram para a produção do filme: "O Bem Amado", é incrível esse política pública, para as produções nativas ninguém tem recurso, agora para financiar algo de fora do estado todo mundo se arreganha.