terça-feira, 13 de outubro de 2009

Prédio da Escola Técnica de Artes da Ufal continua emperrado


Há quase três anos, se arrasta a construção do simples prédio da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Depois de várias pausas por falta de dinheiro e entraves burocráticos, a obra parece estar na reta final. Mas ninguém sabe dizer ao certo quando a escola começa a funcionar nas novas instalações, ao lado do Espaço Universitário Cultural, na Praça Sinimbu.

As paredes estão prontas e pintadas, portas e janelas instaladas e o letreiro na fachada vermelha indica a finalidade da construção. Mas a corrente e cadeado no portão de entrada continua firme e forte. Não existe nada definida para o prédio ser habitado por alunos e professores, muitos recém-aprovados em concurso público.

De acordo com a Superintendência de Infraestrutura da Ufal (Sinfra), o trabalho do projeto original já foi concluído. Agora aguardam novos recursos para ampliação e adequação de alguns espaços do prédio. Essa missão, segundo a Sinfra, é de responsabilidade da professora Nara Salles, diretora da escola.

Instalações antigas

Na época, o prédio estava sem piso, forro, central de ar condicionado e faltavam ser resolvidos problemas elétricos e hidráulicos. A Escola Técnica de Artes ainda tenta vencer a imensa burocracia para se transformar numa nova unidade da Ufal. Para isso, é preciso elaborar o regimento e os projetos pedagógicos dos cursos que serão oferecidos. Em seguida, toda a documentação será enviada para análise e aprovação da Câmara Departamental e do Conselho Universitário.

Quando estiver funcionando, o novo espaço dedicado ao ensino das artes em Alagoas vai oferecer aos alunos laboratórios de cenografia, expressão cênica, vocal, informática e salas para as aulas teóricas.

Hoje, alunos, professores e técnicos estudam e trabalham nas pequenas e mal equipadas salas no antigo Departamento de Artes, que funciona praticamente nos fundos do Espaço Universitário Cultural, na Praça Sinimbu.


Por Roberto Amorim

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